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Traição atraente – Parte II

Me senti uma presa prestes a ser devorada e adorava essa sensação. Nada mais importava para mim naquele momento. Eu só queria sentir o calor da pele dela na minha pele… E ela se aproximava faminta… e nua.

Eu permanecia com as pernas abertas, deixando toda minha boceta sem pêlos à mostra enquanto ela caminhava em minha direção lentamente com o olhar fixo no meu. Nem sei dizer ao certo quantos segundos levava o trajeto de onde ela deixara a câmera até o sofá onde eu estava sentada à sua espera, mas o frio na minha barriga me fazia sentir como se fosse tudo muito longe e longo demais.

Ela se ajoelhou na minha frente, sem tocar sequer um dedo em mim. E ficou ali olhos nos olhos por um tempo. Tempo esse o suficiente para que eu me molhasse inteira de desejo por aquela mulher! Me veio à cabeça um ritual de casamento de uma religião que já não conseguia lembrar o nome de tão nervosa que estava, mas que consistia em duas pessoas ficarem se olhando por muito tempo até que se sentissem casadas. Isso podia levar minutos ou horas. Apenas olhos nos olhos, um sentindo a respiração do outro.

Eu podia sentir a respiração dela ficando mais intensa a cada segundo que se passava. Passamos tantos anos fugindo desse momento que tínhamos nos tornado quase inatingíveis… O coração estava a mil. Eu estava prestes a sentir a Lília em cima de mim. A Lília, incrivelmente macia, exuberante, delicada e sensual… em cima de mim!

O mundo podia pegar fogo do lado de fora. Tudo o que eu queria era me entregar aos encantos da minha Iara. Mesmo que morresse afogada. Ela mordeu a boca suavemente, da mesma forma que se levantou e ficou completamente ereta na minha frente enquanto eu permanecia sentada no sofá. Inclinou o corpo para frente e jogou os cabelos por cima da cabeça, de forma que eles caíram em cima do meu rosto e eu senti o cheiro de xampu.

Devagar, foi descendo do meu rosto para o meu pescoço, depois para os ombros, colo, barriga e coxas. Passava cuidadosa e sensualmente os cabelos longos e cheirosos por cada parte do meu corpo, sem me tocar. Tudo o que eu podia sentir era a suavidade dos seus cabelos e o cheiro que vinha junto com eles…

Debruçou-se um pouco e, finalmente, trouxe a boca até a minha… Passou a língua entre seus lábios, depois apertando-os rapidamente. Aqueles olhos rasos e verdes brilhantes me fitando. A boca a um centímetro da minha. Foi então que ela passou a língua nos meus lábios, devagar. Primeiro em cima e depois embaixo, se certificando de que sua presa estava realmente entregue. E permaneci me contorcendo, abrindo a boca e levantando um pouco para que ficasse à sua altura, oferecida a ela.

Ainda assim ela não me beijou. Continuou com o seu ritual sedutor, lambendo meus lábios enquanto alterava as lambidas com sorrisos safados, de quem adorava jogar, seduzir, brincar. Saquei sua maneira de estar à frente da situação e inclinei a cabeça um pouco para o lado, deixando o meu pescoço à mostra.

E a vampira veio. Sem piedade.Visceral e irremediavelmente ela veio até minha veia mais aparente, sugar-me, provar-me, beber-me. Tomou o que já era seu: o meu desejo de morrer nela. E começou por meu pescoço.

Me sugou, chupou e lambeu a pele quente e suada e foi descendo por todo o meu colo novamente. Dessa vez com os lábios e língua. À medida que ela me lambia, eu me abria mais e mais ali no sofá. Estava completamente aberta para ela, sem que ela me possuísse. Lambeu um ombro, depois o outro, lambeu meu colo todo, desceu até os meus seios e me abocanhou lentamente. Prendeu meu bico rijo entre seus dentes e movimentou a língua freneticamente a me arrepiar ainda mais.

Apesar de estar impressionada com sua habilidade de ainda assim não encostar o corpo no meu, não resisti de tesão e a puxei pela cintura, de repente, para cima de mim. Ela sentou a boceta toda úmida na minha coxa direita e eu fui até a lua de tanto tesão. Volúpia, luxúria, não importava do que se tratava, eu queria que ela entrasse em mim.

Senti seus seios encostarem nos meus enquanto ela rebolava com propriedade em cima de mim, me molhando do seu líquido. Passou a mão direita por atrás da minha nuca e enchendo-a de meus cabelos, apertando com força e firmeza, como um animal que monta a fêmea para penetrá-la, trouxe minha boca até seus lábios carnudos e língua salivante, que me adentrou dançando na minha boca, macia, voraz, intensa, misturando salivas e suspiros, procurando o que jamais cessava.

Dissolvia em sua boca enquanto sentia seu rebolado em mim. O cheiro do seu perfume junto com sua pele suada, exalava sexo por todos os poros e me fazia entender o porquê de tantas mulheres em sua vida…

Beleza, sedução e tesão me tragavam para dentro de sua boca macia, completamente manchada do meu batom vermelho-sangue, que pintava de volta a minha boca e minha pele como um quadro raro, precioso e intrigante. Ela escorregou um pouco em cima de mim de forma que se encaixou completamente na minha boceta. Estávamos grudadas sentadas no sofá, rebolando uma na outra tão freneticamente que deslizávamos facilmente na mistura de nossos líquidos quentes.

Os bicos dos nossos seios roçavam uns nos outros e não desgrudávamos as bocas. Ela me dominava, em cima de mim, controlando os movimentos, com meus cabelos em suas mãos, sugando minha língua devagar e forte. Agarrei sua bunda macia com minhas duas mãos ajudando-a a rebolar mais gostoso em cima de mim.

– Ai, Mari, como é gostoso fazer amor com você…

– Gostoso quanto? Mostra pra mim o quanto é gostoso, mostra? – pedi de sacanagem com um leve sorriso no rosto…

– Gostoso porque você é toda gostosa. Shhh, aiii, teu jeito, teu beijo, tua pele, teus seios… tua forma de me receber no colo…

– Ai, que delícia teu jeito de sussurrar para mim. Quero gozar, não vou agüentar muito não, sua deliciosa!

– Ah não? Então vem, vem. Vem comigo vem. Me deixa rebolar assim em cima de você. Gosta? Tá gostoso, tá? Aiii, gostosa…

E ela rebolava muito deliciosamente a boceta na minha, inteiramente encaixada em mim, como se estivéssemos nascido uma para a outra. E rebolava mais e mais, forte, fazendo movimentos circulares deslizando a boceta na minha para cima e para baixo, enquanto eu agarrava sua bunda e ela alternada a boca na minha com beijos e sussurros na minha orelha, baixinhos, só para mim.

Rebolei minha boceta na boceta dela, gostoso, e mamei nos seus peitos enormes, de bicos durinhos. Mamei sugando-os para mim, para o céu de minha boca, bem gostoso. Lília linda, alva e sexy me soltou os cabelos e pôs as duas mãos em cima da cabeça, se inclinando um pouco para trás, se encaixando em mim para o gozo e me pediu para que gozasse junto com ela:

– Vem linda, goza junto comigo, vai. Eu vou gozar bem aqui, em cima de você…

Soltei sua bunda linda e enchi minhas duas mãos dos seus seios fartos. Os movimentos foram ficando cada vez mais rápidos e fortes até que comecei a tremer e vi o bico dos seus seios ficarem empedrados em minhas palmas.

– Aiiii, sua gostosa, que delícia você rebolando em mim, vai, rebola que eu vou gozar, Mariana, rebola!

E eu rebolava para ela enquanto apertava seus seios com força. Obedecia a minha doce Iara e nua, boceta com boceta, deslizei, tremi embaixo dela e gozei. O seu gozo veio imediatamente após ouvir os meus gemidos incontroláveis. E assim selamos com nossos líquidos, suores e salivas uma traição imperdoável.

Ela caiu molinha em cima de mim e me beijou todo o rosto. Naquele momento, apesar de todo o prazer, me senti mais uma vez culpada. Uma filha de uma puta, desonesta, suja! O meu coração estava a mil e minha boceta latejava por mais.

Nos encontraríamos dali para frente? Como eu olharia para a Manuela? Estava perdida em meu sentimento de êxtase e culpa quando fui interrompida:

– Tão bom rebolar para você. Que gostoso ficar contigo, Mari! Você está tão pensativa. Deixa esses pensamentos para lá, vai. Tenho duas perguntas para te fazer.

Suspirei profundamente. Não podia negar o quanto tinha achado delicioso trepar com ela.

– Que é que é, hein, maluquinha adorável?

– A primeira pergunta é: viu como é bom ser fotografada nua?

Depois continuou séria olhando nos meus olhos:

– Você daria de quatro para mim?

Olhei para ela assustada e com os olhos arregalados. Ela deu uma gargalhada usual de jogar a cabeça para trás e disse, piscando:

– Vou tirar essas fitinhas do seu salto e amarrar suas mãos… O que acha?

Ri de volta, pedi licença e me prostrei de quatro no sofá para que ela me amarrasse…

(CONTINUA)

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