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Ex-jogador do Corinthians diz que leva o filho para apanhar na favela pra não virar gay

Carlitos Tevez, ex-jogador do Corinthians e da seleção argentina, causou polêmica ao declarar em entrevista ao canal de TV TyC Sports, que leva seu único filho homem para a favela, a fim de que lá ele “apanhe dos outros moleques” evitando assim que ele se torne gay. “Ele vai ao Fuerte Apache comigo. É pequeno ainda, mas pense: a mãe, as irmãs, as avós… ele é o único homem. Se eu não o levo para o bairro comigo para que lhe deem uns tabefes, ele desmunheca”, afirmou o atleta. Um dos entrevistadores tentou minimizar a declaração polêmica de Tevez, insinuando que essa seria “uma tática para se fortalecer perante as dificuldades (sic)”. Carlitos Tevez, por sua vez, insistiu que leva o filho até a periferia para que ele possa “se desenvolver com os moleques de lá. Para ele jogar bola”, afirma. A declaração de Tevez gerou polêmica, dividiu opinião na Argentina e provocou debates sobre a homofobia em programas jornalísticos locais. Entre população, a declaração dúbia do jogador foi vista como preconceituosa, dando a entender que, na opinião de Tevez a homossexualidade pode ser revertida com violência, agressão física e obrigando as pessoas a frequentarem lugares “hostis”. A favela de Fuerte Apache, onde o atleta diz levar seu filho, é reconhecida como um dos bairros mais violentos da Argentina. A principal emissora de rádio do país, Rádio Mitre promoveu uma roda de conversa sobre a entrevista de Tevez com opiniões pró e contra o jogador. “O fato de um ser humano acreditar que batendo em outro pode mudar sua orientação sexual me parece absolutamente assombroso. Tevez é um limitado. O que falta, agora? Que ele leve o filho ao prostíbulo para perder a virgindade com uma veterana? A Argentina não depende da crise econômica. É pior. Depende da crise de educação”, detonou a professora Monica Java em um debate na Rádio Mitre, a mais ouvida de Buenos Aires. “Tevez foi espontâneo e sincero. No bairro se fala assim, e não apenas nas favelas. Há pessoas que não se contaminam com essa onda extrema do ‘politicamente correto’ que vivemos”, falou o psicólogo Guillermo Werner, outro das referências levadas ao ar pela Rádio Mitre para analisar o “Caso Tevez”. “Ele demonstrou muita clareza que se seu filho fosse homossexual, isso seria um choque. Depois você vê o que faz com esta informação, mas o choque ninguém te tira.” “Não creio que Tevez se referiu ao sexual, e sim ao comportamento de vida”, seguiu o filósofo Marcelo Brown. “Ele não quer que seu filho, por exemplo, tenha vergonha ou nojo de beber em um copo de plástico em uma favela. Ele não se expressou bem, mas provavelmente quis dizer que quer que o filho saiba que na vida nem tudo é fácil, que há pessoas com muitas necessidades.”

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