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Elenco de “Queer as Folk” se reúne pela 1º vez em 13 anos e eu estou SURTANDO

Eu poderia passar horas e horas escrevendo sobre “Queer as Folk”, afinal, ela é, de longe, a minha série preferida na vida. Já perdi as contas de quantas vezes assisti. E você, meu caro leitor, pode até pensar que sou um saudoso dos anos de outrora, com idade um pouco avançada. Mas não, sou apenas um jovem de 24 anos que compreende a importância dessa trama, que se tornou um marco na teledramaturgia norte-americana e, por que não afirmar que uma das precursoras para a inclusão dos LGBTs na televisão norte-americana?! Todos sabemos, ou pelo menos a maioria, que a história é originalmente britânica, mas foi a versão americana, televisionada entre os anos 2000 e 2005, que fez sucesso no mundo todo. Foram 83 episódios maravilhosos narrando a vida de amigos homossexuais, com histórias diversas. Muitos criticam o excesso de sexo e noites dispendidas nas baladas mostradas na série. Eu diria que ela foi fidedigna à nossa realidade, que compreende também os problemas familiares, namoros e a dificuldade em querer assumir um relacionamento, bem como a questão do HIV – não que esse assunto seja apenas uma responsabilidade nossa, claro! Mas enfim, fato é que o elenco original de “Queer as Folk” se reuniu pela primeira vez em treze anos depois do fim da série para um ensaio que consta nas páginas da mais recente edição da Entertainment Weekly que celebra o movimento LGBTQ+. A reunião da EW trouxe de volta Michelle Clunie (Melanie), Thea Gill (Lindsay), Robert Gant (Ben), Hal Sparks (Michael), Gale Harold (Brian), Randy Harrison (Justin), Sharon Gless (Debbie), Peter Paige (Emmett), and Scott Lowell (Ted), que além das fotos contou várias histórias da produção. “Eu vi a versão original [britânica, exibida entre 1999 e 2000] em VHS, e tinha achado incrível, mas pensei: ‘Jamais que eles vão fazer isso nos EUA!'”, brinca Harrison. Harold diz que seu primeiro dia no set foi a filmagem da cena de sexo entre seu personagem e o de Harrison. “Foi um jeito curioso de mergulhar nesse personagem. Tudo depois daquele dia foi muito mais fácil”, comentou. Peter Paige concluiu lembrando a importância do legado da série: “Deus sabe que as roupas e os penteados mudaram, mas as histórias emocionais continuam as mesmas. Eu sempre digo que as pessoas começavam a série pelo queer [os personagens gays], mas ficavam pelo folk [as histórias]”.

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