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Data machista? Saiba por que hoje é comemorado o Dia do Homem

Comemorado nesta quarta-feira (15), o Dia Nacional do Homem movimenta e divide as redes sociais. Enquanto alguns pensam se tratar de uma comemoração vide Dia da Mulher, com felicitações, outros criticam pensando se tratar de iniciativas desnecessárias e com teor de preconceito, como o Dia do Orgulho Hétero.

O certo é que a data foi criada em 1992 pela Ordem Nacional de Escritores para falar sobre algo sério: a saúde do homem, que muitas vezes é esquecida e sublimada. O correto seria, então, falar sobre O Dia Nacional da Saúde do Homem.

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E, no contexto de saúde, o machismo (sim, ele!) e o medo são os motivadores que faz muitos homens deixarem de se cuidar, irem ao médico e prestarem atenção na saúde. O câncer de pênis, por exemplo, atinge 1 a cada 600 homens e é causado tanto pela falta de higiene quanto pelas relações sexuais sem preservativo.

Dados do Ministério da Saúde, informam que homens vivem em média sete anos a menos que as mulheres. E uma das motivações é apontada pelo Centro de Referência da Saúde do Homem de São Paulo: 60% só vai ao médico quando a doença está em fase terminal ou em casos que necessitam de intervenção cirúrgica para tratamento.

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As principais patologias que atingem os homens são: câncer de próstata, infarto, derrame, doenças mentais, câncer de pulmão, colesterol e pressão alta. E os médicos que precisam ser lembrados e visitados pelo grupo são cardiologista, oftalmologista, urologista, proctologista, entre outros.

Portanto nesta data deixemos os tapinhas nas costas de lado, as rixas na gaveta e falemos sobre a verdadeira proposta da data. Na política proposta pelo Ministério da Saúde, a discussão gira em torno de cinco eixos: acesso e acolhimento, saúde sexual e reprodutiva, paternidade e cuidado, doenças prevalecentes e prevenção de violência e acidentes.

Que tal perguntar para os homens que fazem parte do círculo familiar, de amigo e conhecidos como anda a saúde? E, você, tem se cuidado?

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