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Com a presença de skinheads, Marcha contra a Homofobia reuniu 1500 pessoas; veja fotos

Com os termômetros da avenida Paulista marcando 32 graus, cerca de 1500 pessoas compareceram na tarde deste sábado (19) à Marcha Contra a Homofobia, organizada pelo grupo virtual Ato Anti-Homofobia. A manifestação teve início às 15h e terminou por volta das 19h em frente ao número 777, onde jovens foram agredidos com lâmpadas fluorescentes em novembro do ano passado.

O ato contou com a presença da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário; da senadora Marta Suplicy (PT-SP); dos deputados federais Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP); e dos deputados estaduais Simão Pedro (PT-SP) e Carlos Gianazzi (PSOL-SP).

Apesar do sol forte, os manifestantes não se desanimaram. Desfilando ao lado de uma van munida com um forte esquema de som, protestaram e puxaram os participantes ao longo da avenida Paulista. Até a ministra Maria do Rosário parou para discursar e dizer que se sentia muito "feliz" por estar presente, enfatizando que a comunidade LGBT pode enxergar no governo da presidente Dilma Rousseff uma "parceria permanente".

Chamou a atenção a participação de um grupo de skinheads no ato. Muitos deles faziam questão de deixar claro que os preconceituosos são "os carecas" e que eles, skinheads, nada têm nada contra os homossexuais. Em dado momento, Monica, que se identificou como "lésbica e skinhead", quis enfatizar que seu grupo não discrimina gays.

Por volta das 18h, o carro de som estacionou em frente ao número 777 da avenida Paulista e, nesse momento, algumas pessoas puderam discursar. Durante a manifestação, um grito de guerra foi considerado o mais criativo por Marta Suplicy e Jean Wyllys: "Se até a cachorra é laica, por que o Estado não é?".

Confira a seguir algumas imagens da Marcha Contra a Homofobia.

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