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Caso Bruno: Macarrão diz que foi humilhado dentro da cadeia por ter sido chamado de gay

Mais um dia de julgamento no Fórum de Contagem, Minas Gerais, sobre o assassinato de Eliza Samudio, em que são acusados o ex-goleiro Bruno, do Flamengo, e outros suspeitos, entre eles Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão.

Durante todo o processo, a sexualidade de Macarrão foi questionada devido à afirmação de um dos advogados de Bruno, Rui Pimenta, de que Macarrão mantinha um “amor homossexual” pelo ex-goleiro.

Na madrugada desta quinta-feira (21) chegou, finalmente, a vez de Macarrão depor. O réu afirmou que não é gay e comentou a sobre a tatuagem que tem nas costas, que traz uma declaração ao ex-goleiro.

“Eu não sou homossexual. Era uma amizade forte. Ele não vai falar. Mas ele ia fazer a tatuagem também. É uma letra de uma música do grupo Fundo de Quintal. Como eu fiz, várias pessoas do time iam fazer. Não tenho vergonha nenhuma de falar”, afirmou Macarrão.

O réu disse ainda que se fosse homossexual não teria problema em assumir e que os boatos sobre sua sexualidade fizeram com que ele fosse humilhado na cadeia.

“Se eu fosse homossexual, eu ia assumir. Não há dinheiro de ação que pague o tanto que fui humilhado dentro do sistema por causa dessa afirmação”, declarou.

A ação citada pelo réu é contra o ex-advogado de Bruno, Rui Pimenta, que foi indiciado pelo advogado de Macarrão a pagar R$ 1 milhão de indenização por afirmar que o seu cliente era gay. 

Ao que tudo indica, a amizade forte mantida entre os acusados chegou ao fim. No final do julgamento, Macarrão, que muitos acreditavam que iria assumir toda a culpa pelo assassinato e desaparecimento de Eliza, incriminou o ex-goleiro Bruno.

“Acho que amizade acabou hoje aqui. Ele não foi honesto com ele mesmo. Eu tinha ele como meu irmão", concluiu o réu.
 

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