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5 direitos LGBT´s que os americanos podem perder se Trump for eleito

Perto do fim do segundo debate presidencial, os candidatos foram perguntados quem eles iriam escolher para a Corte Suprema.

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Enquanto Hyllary Clinton disse que quer uma Corte Suprema que defenda o casamento igualitário, Donald Trump prefere juizes aos moldes de Antonin Scalia, um dos juizes mais anti-LGBT da Corte Suprema no cargo.

 
1) Casamento Igualitário
 
Apesar da Corte Suprema ter decidido a favor do casamento ingualitário em junho de 2015, Trump se opõe ao casamento ingualitário válido para todo o país. Ele disse a David Brody da CBN que os eleitores evangélicos deveriam confiar nele para derrubar o casamento ingualitário, dizendo que "Eles podem confiar em mim quando o assunto é casamento tradicional. Eu fui totalmente à favor de que a corte decidisse que caberia aos estados decidirem".
 
2) O Direito de Servir às Forças Armadas
 
No dia 30 de junho, o ministro da defesa Ash Carter anunciou o fim do impedimento de transgêneros de servir as Forças Armadas dos Estados Unidos, o que foi uma vitória para veteranos trans e trensgêneros que estavam atualmente servindo no armário.
 
Trump respondeu dizendo que ele se afastaria do "politicamente correto" quanto às Forças Armadas e chamou a política mais inclusiva de "ridícula". Ele se opõe que transgêneros sirvam abertamente e que mulheres sirvam na linha de frente.
 
3) Proteção legal contra discriminação a LGBTs por parte de empregadores, negócios, locador e provedores de saúde contratados pelo governo ou que recebam financiamento público.
 
Se eleito, Trump prometeu assinar o Ato de Defesa da Primeira Emenda que se for aprovada pelo congresso permitirá que negócios, locatários, provedores de saúde e empregadores discriminassem contra LGBTs se eles alegarem estar motivados por "crenças religiosas ou convicção moral que: (1) casamento é ou deveria ser reconhecido como a união entre um homem e uma mulher, ou (2) elações sexuais são reservadas a este tipo de casamento".
 
Este Ato de Defesa da Primeira Emenda derrubaria a ordem assinada pelo presidente Obama que proibe discriminação contra LGBTs por empresas contratadas pelo governo federal. Essensialmente isso permitiria o tipo de exceção pedida pelo escrituário Kim Davis.
 
4) Proteções legais contra discriminação por empresas privadas
 
No ano passado, Mike Pence assinou o Ato de Restauração da Liberdade Religiosa no estado de Indiana em resposta a uma controvérsia sobre uma padaria administrada por cristãos que recusavam serviço a um casal gay. A lei permite que negócios usem "liberdade religiosa" como defesa contra processos. Os legisladores do estado fizeram uma emenda na lei para adicionar trechos que proibem a discriminação com base em orientação sexual.
 
 
5) Os direitos que ainda não têm, mas que estão sendo lutados para serem conseguidos.
 
Alguns direitos LGBTs que ainda precisam ser conquistados podem ser perdidos ou ganhados dependendo do próximo presidente e dos juizes da Corte Suprema que o presidente escolher. Trump disse que ele deixaria com os estados a escolha de manter a lei discriminatória HB 2, a lei que proibe transgêneros de usarem banheiros de acordo com o seu gênero, e que não interviria como presidente. Se Trump for eleito e escolher juizes mais juizes aos moldes de Scalia para a Corte Suprema, podem demorar décadas até que novas emendas às leis sejam aprovadas.

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